A UNIVERSIDADE PRECISA, URGENTEMENTE, RECUPERAR O PENSAMENTO DE Karl Marx

A partir do s anos oitenta, com a ascensão do pensamento neoliberal, que teve a ousadia de pregar o fim da história, ou seja, negar o movimento histórico como um movimento que não se prende as leis da moral kantiana, nem a compreensão da realidade a partir dos fenômenos que se visualizam a partir do imediato de Spinoza e Pascal. Negou-se o pensador Mar f filósofo a leitura do mundo real a partir das contradições que fazem parte do próprio movimento real das coisas. Se para o pensador Hegel a dialética conduziria a sociedade absoluto negando o movimento dialético que aponta sempre para um vir a ser (Heráclito). Neste sentido Marx nega Hegel ´ ao entender que a história não se afirma por um antes e nem por um depois, mas pela sua dialeticidade.Por isso na história nada pode ser absolutizado, afirmado como fim em si mesmo. Os neoliberais absolutizaram o modo de produção capitalista. Marx, ao dizer que na história e por ser ela um movimento real, nada pode ser absolutizado, disse que o próprio modo de produção capitalista gera dentro dele, por meio de suas contradições, sua negação, ou seja, outro modo de organizar a produçãoO processo de produção, mercantilizarão, e acumulo de lucro produz sua própria negação. A acumulação carga dentro de si a negação da não acumulação na medida que o próprio movimento histórico ,pó meio de seu sujeito político revolucionário; a classe trabalhadora vai superando os imediatismos e se assumindo como negação que mais lhe nega; a acumulação do capital nas mãos das classes dominante.Lastimavelmente,, grande parte da juventude dentro do meio acadêmico se ve muito mais Fukiamista, Hegeliana, Spiniziana, Permenediana, onde tudo volta ao começo, sem viver as contradições e se absoluto. Essa visão pessimista, que nos nega como sujeitos que transformam o mundo só se supra lendo e compreendendo o movimento dialético real de Marx. O mundo das verdades eternas, do orgulho da ciência, da absolutização do capital nunca esteve tão frágil e tão sujeito ás tamanhas derrocadas como no momento histórico que estamos em curso.E, dentro desta compreensão da absolutização e da negação estamos vendo como o modo de produção capitalista vive profundamente sua superação: a ciência cada vez se orgulha e se afirma como verdade eterna, o mercado, o consumo. Etc. Olha o que Marx disse sobre o avanço do capitalismo: “quanto mais a sociedade se unifica economicamente mais ela necessita de socialismo. E Marx continua “quanto mais o mundo das coisas ganham valor, mais o mundo dos homens se desvaloriza”.Por isso, companheiros e companheiras, nunca na história das sociedades, o estudo sobre o materialismo histórico, materialismo dialético, ideologia Alemã e a Sagrada família de Marx fizeram-se tão importante para nossa militância como neste tempo que se chama hoje. As crises por si mesmas não levarão à revolução. As lutas sindicais e econômicas também não conduzirão à revolução. É preciso fazer a avançar a luta ideológica, a compreensão profunda da luta de classes e, acima de tudo, a criação de um partido revolucionário. As crises ajudam revelar os sintomas de como o modo de produção vigente se encontra. As crises nos ajudam arquitetar nossas ações, daí a necessidade do estudo e da organicidade.
Derli - MPA Nordeste
fonte: mpaalagoas.blogspot.com

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